sábado, outubro 29, 2005

com o gosto de sal

Havia alguns dias que queria escrever uma carta. Entre as cansativas burocracias de dias normais em branco, a tarefa prazerosa diluia e reduzia-se ao pó da vontade. As horas caminhavam diariamente e a minha idéia de escrever a carta tornou-se ainda mais incômoda. Queria dedicar o tempo necessário para escrever e não conseguia... ficava angustiada.

Havia 1 ano que estivera na linda Olinda e havia 1 ano que decidira mudar a rota. 1 ano que descobri que havia a antropologia do onírico, que conheci Maffesoli e 1 ano que não sabia se caberia no restante.

Exatamente 1 ano depois, eu escutava a mesma música à beira-mar*, lembrando dos sambas da terça negra, das idas e vindas e da pergunta que não sabia responder, porque nunca havia me perguntado.

Eu a via... Foi o que ele me disse! As lágrimas-oceano, azul cortante que o sal estanca...


* Linda Juventude, 14 Bis

2 comentários:

Anônimo disse...

janica,

adorei a idéia de enviar cartas pelo blog. o andré já leu? é para ele, não é?

muita saudade menina

ósculos

Anônimo disse...

oi janaína!!!
antropologia do onírico? massa! me diz depois o que existe sobre isso. tem pontes com jung?
os sambas das terças negras logo rolarão pela cidade. noites de músicas e silêncios na parada de volta pra casa...a resposta é continuar nadando, como em procurando nemo, ehehe
beijão!!!