terça-feira, junho 26, 2007

Sin lugar a dudas...

Cabrone!

são esses dias frios os verdadeiros culpados por envergar na goela dolorida carmim o conhaque assombrosamente dreher derretido nos dedos. Assim que estiver com sol nas pálpebras, começarei a aprender técnicas de jardinagem para ajudar meus pés de acerola que crescem no campo. No quedo, chingon cabrone, outras sementes que não sejam as do fruto pequenino e vermelho e no quedo outra colher de açúcar nesse suco do fruto que cresce no campo.

Escolhi bem a terra e o vento nordeste - que traz esse calor chapante no frio do sul. Esse terreno, contudo, me fez pôr as mãos no grão latino, que agora descobri. Mis respetos, mis respetos, Cabrone, sou latino-americano, isso sim eu não sabia. Esse meu riso portenho, esse chapéu mexicano, meu cigarro no canto esquerdo da boca bolivariana, meu andar peruano... Acompanha, Cabrone, esse meu olhar de árvore outonal.

13 comentários:

Clóvis Struchel disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Clóvis Struchel disse...

inverno nos traz esta frieza cálida, onde os versos sentem-se no clima apropriado, e germinam versos e linhas tão claras, como se esperassem por três estações, para então, tornarem-se matéria, minúcia, palavra leve e intensa, assim-assim.




Respondendo:
Quem ama chega a si mesmo, lá dentro, bem no fundo, tão longe e tão perto, coisa tão arrebatadora que chega a assustar, e nos move assim pro outro, pro amor sentido, pro amor recíproco, então um adentra ao outro, com receio, mas com vontade, reconhecendo-se em cada traço, encontrando-se em cada sutileza, daquele outro tão livre, daqueles passos tão nossos, que podem caminhar pra onde os sentidos ditam, agora sem receio algum, ou quase sem receio algum.
Amar é chegar à liberdade, em sua mais pura essência.



Meu beijo leve.
:)

29 disse...

"um pouco"= acho que quis dizer que escrevemos...só isso. Sei lá, há estilos, formas e todo mundo tem seu espaço.Não fiz refência à qualidade do que se escreve ou coisa assim...fico, na verdade, muito feliz por essa diversidade. Outro dia dando uma olha nas toadas de bumba boi percebi quão importante é que os compositores deixem ali sua marca linguística extremamente popular. No final de tudo, até aqueles que se dizem preciosistas no que diz respeito á língua, linguagem ficam extasiados com as histórias contadas através da música. Acho bom que exista um espaço para escrever, deixar á mostra...acho que foi isso, um orgulho meio infantil por coisas que são escritas, dos escritores, de como fugimos dos padrões.
P.S Já passsei por lá ( por quimeras) e gosto muito de te ver através dos posts.
Bjoca Jana

Eu te amo Thana do Porto (Risos)

29 disse...

Não que me considere escritora...nem chego lá. Mas não é isso ?
escreve faz bem ...muito bem

Anônimo disse...

pronto tô aqui e sabia que ia funcionar. beijo. flores e mais flores e mais flores no quintal.

Anônimo disse...

acompanho, pode deixar que eu acompanho.

vc passa por todos os lugares. quando é que a srta passará aqui no rio? hein?

Pedro Pan disse...

, fiquei a imaginar teus pés de acerola crescendo em campo...
, beijos meus.

Anônimo disse...

Muito bom o seu blog. Adoro seus textos. Parabéns. Qualquer dia faz uma visitinha no opoetadebicicleta. Grande abraço

Sol Noturno disse...

ei, tava com saudades daqui e to com saudades de tu!

;***

Sol Noturno disse...

ah!!! sente o calor de são luis........

Anônimo disse...

O "acaso" me trouxe aos seus textos e "Os limpadores de estrelas", em especial, soou incomodamente familiar.
A distância da minha terra e a saudade dos meus e da festa que geralmente ocorre por lá nesse período do ano colidiram com o que eu achava ser o contentamento de quem busca algo mais.
Obrigado, e esse é um agradecimento sincero de um maranhense ainda apaixonado por sua terra e por quase tudo que deixou por lá.

Simone disse...

olha eu aqui!

lindo demais teu texto. depois, com tempo venho aqui fuçar tudo.

beijosss

Anônimo disse...

Que bom que vc achou e seja sempre bem-vinda! Sempre apsseio poir aqui tb. Um grande beijo