há palavras que não me conhecem
alguns desses barulhos
que semeiam, também não me conhecem
nem a doçura
nem timidez dos olhos curvados
todas essas formas, desde as circulares
essas mesmas formas não me apetecem
nem a fumaça do teu hollywood, cujo espirro expulsa teus indícios em mim
nem o vestido rude que uso
nada não me percebe
apenas a vontade de reter a lágrima
a lágrima cilíndrica e turva
talvez essa lágrima
apenas ela
de todas as coisas que existem
conheça minha palavra, a única não dita.
alguns desses barulhos
que semeiam, também não me conhecem
nem a doçura
nem timidez dos olhos curvados
todas essas formas, desde as circulares
essas mesmas formas não me apetecem
nem a fumaça do teu hollywood, cujo espirro expulsa teus indícios em mim
nem o vestido rude que uso
nada não me percebe
apenas a vontade de reter a lágrima
a lágrima cilíndrica e turva
talvez essa lágrima
apenas ela
de todas as coisas que existem
conheça minha palavra, a única não dita.
site do Klimt... bom ver todos os sonhos dele por lá.
5 comentários:
Deixo também o meu "reconhecimento" uma vez mais.
Parabéns pelas suas palavras...
1beijo
há um silêncio estranho que parece falar. mas o que ele não diz não tem forma. não tem cor. apenas acompanha. beiju jana.
olha esqueci de te dizer que tá mais bonito o cancioneiro. sempre gostei do fundo papel amarelado.mas tem mais coisas por aqui.
agradeço o site do klimt, muitão.
Visitando de passagem, topei com este poema e o quadro do Klimt. Não tem como não comentar: as palavras, como as cores do quadro, são muito tocantes. Virei sempre.
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